terça-feira, outubro 28, 2008

10 Coisas que as pessoas fingem gostar

10 Coisas para se fingir (já que a maioria das pessoas fingem que gostam):

1. Música clássica. Se há uma indústria que definitivamente vive da culpa alheia é a indústria fonográfica musical clássica. Quem não tem em casa "aqueles cd's" já mofados dos maiores clássicos de todos os tempos? Mas não se culpe, você faz parte do grupo que abrange 99% da população, dos que não entendem, não gostam, mas fingem gostar de música clássica. Ah! Você gosta dos "clássicos populares"? Eu também, mas isso não conta...

2. Seguindo a linha do número 1, temos os chamados "cult movies", os filmes que ninguém viu, entendeu ou gostou, mas que estão em todas as listas dos top 10. Quanto mais bizarra a temática, quanto mais estúpida a edição, enfim quanto mais confuso melhor!

3. Arte moderna, pinturas abstratas, esculturas, lixo de toda espécie e etc, aquelas coisas que 999 em 1000 pessoas afirmam que não passa de "um rato morto seco, duro, podre e fedendo", enquanto as pessoas cultas dizem que se trata da mais refinada obra-prima de arte.

4. Bar muquirana de subúrbio. É chique gostar desses ambientes rústicos e frequentados por uma freguesia (cacófato?) que "atinge as mais diversas classes do segmento social do país". Sei...

5. Empregos que não passam de um "update do antigo trabalho escravo". Sob o rótulo de "grande oportunidade para estagiários de futuro", jovens profissionais são recrutados e explorados por velhos profissionais com o argumento de que poderão, um dia, tornar-se velhos profissionais que explorarão jovens profissionais sob o argumento... Bem, na verdade são "empregos" em que você paga para tirar fotocópias.

6. Formaturas. Precisa explicar?

7. Batizados, crismas, casamentos, funerais e todas os compromissos que não passam de "obrigações sociais" (principalmente quando o convite não vem acompanhado do indefectível cartãozinho que diz: "Depois da cerimônia - que é a parte chata a ser evitada! - os convidados serão recebidos...)

8. Apresentação dos mais variados espetáculos(?) organizados por escolinhas e creches para os pequerruchos (teatrinhos infantis e outras pantominas do gênero). Tá bem! Eu também acho eles umas gracinhas!

9. Chás de qualquer espécie.

10. Listas de 10, 50, 100 ou mais mais...

sexta-feira, março 14, 2008

O herói acidental

O jornal britânico The Guardian publicou suplemento analisando o governo de Luiz Inácio L. da Silva na presidência do Brasil. O jornal indaga se o sucesso de da Silva se deve à sua competente atuação ou às bases plantadas por governos anteriores, ou ainda a uma combinação com um período próspero da economia mundial pela valorização das commodities exportadas pelo país.

Da Silva se considera um governante de sorte - com o que responde em parte o questionamento levantado pelo jornal -, talvez por reconhecer a incapacidade de alcançar esses resultados pela sua competência(?) ou formação. A verdade é que a situação está melhor para os ricos - que ficaram mais ricos - e para os pobres - que ficaram menos miseráveis. Na outra ponta, a classe média está cada vez mais pobre, pagando cada vez mais impostos por cadas vez menos serviços.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Sabedoria

Você já deve ter ouvido o discurso de que o estado não passa de um ente atrasado, um verdadeiro empecilho para o bom funcionamento das sociedades, o discurso do estado mínimo. a contrário senso, a iniciativa privada costuma se arvorar douta e capaz de solucionar todos os problemas da mdernidade.

Por esse motivo, acho estranho escutar da boca dos defensores dessas idéias capitalistas, a necessidade de intervenção do estado na economia em tempos de crise nas bolsas de valores, em tempo de crise nas economias nacionais.

Nessas horas o velho e atrasado estado é chamado a intervir para salvar a modernidade, o dinheiro público em socorro do capital privado, os bancos centrais socorrendo as economias. Resta o que nos ensina a sabedoria: nem tanto ao mar, nem tanto a terra, o bom-senso reside no meio termo.